Carnaval com crianças! Quais cuidados devemos ter?
O Carnaval é uma época de festa também para as crianças. A folia, quando bem aproveitada, se torna importante instrumento de socialização para os pequenos. Sempre acompanhada dos pais ou responsáveis, a criança pode se divertir no período carnavalesco mesmo antes de completar um ano de vida.
No imaginário da criança, um mundo novo e colorido se abre em meio à descontração característica do Carnaval.
É uma época propícia para as crianças imaginarem um mundo de fantasias e isso é bastante positivo, pois pode contribuir para torná-las adolescentes e adultos criativos e com raciocínio mais rápido.
É claro que a festa para o público infantil deve ocorrer em ambientes e horários adequados. No meio da folia, a criança desenvolve funções importantes, como a interação com outros pequenos da mesma faixa etária. As atividades coletivas fazem com que as crianças sejam mais sociáveis e, ainda, tenham a oportunidade de adquirir experiências e visões de vida diferentes.
Alguns cuidados muito importantes:
Hidratação
Em virtude do calor e consequente sudorese, é imprescindível beber líquidos no decorrer da festa, como água, leite ou suco.
Alimentação
O ideal é ingerir alimentos leves e práticos, como frutas ou mesmo sucos. Mas, como o momento é de descontração, são permitidas guloseimas desde que sem exagero.
Vestuário
Roupas confortáveis dão liberdade de movimento e, por isso, são recomendadas. As fantasias, porém, são as mais reivindicadas pelas crianças, mas é preciso ter atenção se o elástico aperta ou o tecido irrita a pele, podendo gerar alergia. Neste caso, basta retirar a peça e aguardar, pois o desconforto passará em curto prazo.
Segurança
Sprays de espuma fazem a alegria da garotada, no entanto, é fundamental conferir a composição química dos produtos para verificar se não são tóxicos e não contêm álcool, a fim de evitar alergias e ardência na pele e nos olhos. Na dúvida sobre a procedência, não use sprays. Respeitar a faixa etária do evento é importante para que os menores não acabem machucados por empurrões ou quedas.
Christine Tamar
Pediatra e Pneumologista infantil
Mestre em Pediatria pela UFF
MBA em gestão de saúde pela COPPEAD - UFRJ
Coordenadora do serviço de pediatria do CHN
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